Nas últimas semanas, a Índia tem sido destaque nos noticiários internacionais devido à crise sanitária causada pela pandemia do novo coronavírus. O país asiático, que alcançou a marca de 400 mil casos diários e teve um sistema de saúde colapsado, agora apresenta uma queda significativa nos números de infecções e mortes. E, em meio a esse cenário, a vacinação em massa se tornou uma prioridade para as autoridades indianas.
Queda nos casos e novo pico de vacinação
Depois de enfrentar o pior momento da pandemia com recordes diários de casos e óbitos, a Índia viu uma redução de cerca de 1 milhão de casos ativos nas últimas duas semanas. Segundo especialistas, a medida de confinamento adotada em diversos estados indianos e o ritmo acelerado de vacinação foram fundamentais para esse declínio. De acordo com dados do governo, o país já vacinou mais de 200 milhões de pessoas com pelo menos a primeira dose.
Além da queda nos casos, a Índia também registrou um novo recorde de vacinações em um único dia, com mais de 8 milhões de doses aplicadas. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, anunciou que a vacinação será ampliada para todos os adultos a partir de 1º de maio, e que o governo está negociando contratos com fabricantes de vacinas para garantir o aumento da oferta.
Implicações e preocupações com novas variantes
Apesar desses avanços, especialistas alertam para a possibilidade de uma terceira onda de infecções no país, impulsionada pela disseminação das variantes do vírus. A variante indiana B.1.617, considerada mais contagiosa que a original, tem sido detectada em diversos países e preocupa a comunidade global de saúde. Além disso, estudos recentes mostram que a vacina Covishield, desenvolvida em parceria entre a Oxford/AstraZeneca e o Instituto Serum da Índia, não é tão eficaz contra essa variante.
Perspectivas para o futuro
Com a vacinação avançando e a queda nos números de casos, a Índia enxerga um cenário mais positivo no combate à pandemia. No entanto, o país ainda enfrenta desafios, como a desigualdade no acesso às vacinas e a escassez de recursos médicos em regiões mais pobres. Diante disso, é fundamental que as autoridades continuem a intensificar a vacinação e adotem medidas para conter a disseminação das novas variantes.
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